Por:Danielle
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Jul 2016
Uma plataforma que parece mais a descoberta da pólvora. Um conceito inteligente de trabalho para arquitetura, engenharia e construção, capaz de evitar erros, conflitos e prevê com exatidão modelagens para o ramo da AEC e, que já vêm sendo adotado no mercado do Reino Unido, Países Nórdicos, Ásia e E.U.A, chega timidamente nos projetos brasileiros, disseminado pelo software da Autodesk – empresa líder no setor de 3D.
Em parceria com a Firjan, a Autodesk-Brasil, apresentou um programa para conceito BIM no ramo de edificações e afins que diminui margens de erros, aperfeiçoa resultados, entregar projetos no prazo e que está sendo uma forte tendência mundial.
No Rio de Janeiro, a Autodesk (que está produzindo o Leadership Tour 2016 em diversas capitais brasileiras) e a Federação das Indústrias do Estado, se uniram e promoveram uma demonstração do software desenvolvido pela empresa para o ramo de EAC. No encontro, empresários, engenheiros, arquitetos, professores e estudantes da área puderam conhecer melhor a ferramenta de que facilitará os seus cotidianos.
Mas o que é BIM ? É uma o modelamento virtual de um objeto com todas as suas características -geométricas e não geométricas- agrupadas que facilitam o gerenciamento, projeto, construção, operação e manutenção desse objeto por todos os agentes envolvidos no processo. A modelagem das informações do edifício que deriva um exemplar digital integrado de todas as disciplinas de uma construção, abrangendo todo o ciclo de vida. A planta 3D sendo paramétrica e tendo Inter operacionalização são características essenciais que dão suporte a esse conceito.
Se analisarmos bem o conceito… um estudante de edificação, arquitetura ou engenharia diria que o AutoCad faz este trabalho. Até faz, mas, em 2D e não com tanta precisão. O software que a Autodesk criou para a plataforma, os resultados são surpreendem, em 3D, claro. Para ter uma noção mais exata, o programa desenvolvido pela empresa da um suporte a toda a cadeia envolvida na construção. Preocupações como colisões entre hidráulica e elétrica é zero, o tempo estimado da entrega da obra tem o prazo acordado, não tem retrabalho, os projetistas de qualquer empresa não irão perder tempo em discussões desnecessárias, à relação cliente x empresa fica mais claro do ponto de vista do que se pede e do que se entrega, a segurança na construção fica em torno de 100%, a mensuração de uma economia circular também foi pensada: o programa mensura, por exemplo: luz do sol, ambiente e outros.
Para Claudio Pinto, Gerente Comercial da Autodesk-Brasil-, a empresa enxerga grandes possibilidades. “É hora das oportunidades. Assim que a empresa entende e encara. A Autodesk influencia as empresas na sua redução de custos, o fazer com mais qualidade para diminuir o retrabalho em obras e na parte infraestruturas”, explica.
Segundo dados, em vários países, já há uma intenção de obrigar do uso do BIM em projetos. Nos Estados Unidos, A GSA – órgão regulador de obras públicas-, criou um padrão da plataforma para que novas edificações públicas trabalhem com esse modelo. Já o Reino Unido, acredita na proposta de redução custos em obras públicas e também há uma preocupação com emissão de gases como o Carbono, usando a plataforma BIM, como forma de minimizar problemas. Nos países nórdicos como Dinamarca, Finlândia e Noruega o uso de Modelagem de Informação da Construção é obrigatório nas obras que as empresas estatais executam. No continente asiático, Singapura, Hong Kong, Coreia do Sul, utilizam o BIM para aprovarem projetos com mais rapidez.
Aqui no Brasil, a disseminação tem sido de maneira gradual. Mas se depender da segunda edição do Tour de BIM 2016 que a Autodesk promove em algumas cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Salvador, Recife, Florianópolis e Porto Alegre e outras, o público se deparará com um programa que permite a formação de um banco de dados de um projeto em um arquivo virtual, de forma fácil, prática e acessível às equipes envolvidas em todas as fases da cadeia produtiva da construção civil e industrial, ou seja, vai desde o planejamento do projeto, passando pelo orçamento, construção, suprimentos, operação, manutenção, entre outros.
Segundo Carlos Alejandro, Gerente Territorial RJ\ES da Autodesk, é o que a sua empresa tem feito com o Tour de BIM 2016. “O BIM reflete uma nova maneira de elaborar e conduzir projetos. É um novo paradigma de trabalho em que há interação entre os projetistas, engenheiros, clientes, fornecedores e, estudantes como forma de aprendizado. Ter um modelo virtual 3D da edificação, resulta esforço compartilhado de todos os envolvidos responsáveis por sua elaboração baseada em uma plataforma composta por um software, torna o resultado melhor e mais preciso”, acrescenta Alejandro.
Para quem trabalha no ramo da construção e quer obter melhores resultados em seus projetos, no rio, por exemplo, a Firjan oferta o curso pelo SENAI já conta com sua 6ª turma, além de um laboratório móvel que percorrendo 9 municípios fluminenses.
Segundo Cristiane Magalhães, (do Setor de BIM da Firjan), a federação, em parceria com o SENAI tem um dos melhores cursos voltados para a plataforma de BIM. “O curso que oferecemos gera uma serie de oportunidades em função da competência adquirida. Trabalhamos o curso de BIM de forma prática, então o aluno já sai do curso em condições de da um suporte a projetos em construtoras e empresas do ramo”, comenta.
Para o professor da UFRJ, Raphael Valcarce, a plataforma, assim como o software, que possa facilitar a vida dele e dos alunos é excelente. “Que bom que possa existir uma método que facilite o trabalho do aluno e na consequência o meu também, pois a minha disciplina para ser o terror dos alunos e o processo de aprendizagem ficará muito melhor”, diz o docente..