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Hoje vamos falar sobre inovação em tempos de crise

Por:Alexandre
Novidades

15

Apr 2020

Hoje vamos falar sobre inovação em tempos de crise

Por que é tão importante a inovação em tempos de crise? Por que não inovamos antes? E, diante de tantos problemas atuais, por que pensar em inovar logo agora?

Já ouviram aquele ditado: na crise, enquanto uns choram, outros vendem lenços?

Então, qual é o papel que você e sua empresa pretendem exercer neste momento?

Chega de perguntas então: vamos ajudar você a entender como acontece a inovação nas empresas dentro de um processo de evolução do conhecimento organizacional.

Todos nós precisamos aprender. Aprender para evoluir. E com as organizações não é diferente. O aprendizado organizacional vem do somatório do aprendizado individual, das competências que trazemos, desenvolvemos, compartilhamos e que geram resultados. Ou seja, competência organizacional é o somatório das competências individuais.

Quando interagimos, nossas redes sociais vivenciam processos de aprendizagem que nos levam a evoluir, melhorar. Quando interagimos dentro da organização, compartilhamos experiências individuais e aperfeiçoamos o conhecimento organizacional.

E esse conhecimento aplicado, essa sabedoria é uma ativo fundamental que pode fomentar a inovação nas quatro esferas ou configurações: a inovação organizacional ou administrativa, a inovação de processos, de produtos e de serviços.

É preciso estar atentos e buscarmos inovar em todas as esferas acima possíveis. E lembrarmos sempre de que criatividade não é condição obrigatória e nem é sinônimo de inovação.

A criatividade por si só não gera nada que possa ser comercializado, que tenha impacto econômico para a organização ou para um determinado mercado ou público. A criatividade sem trabalhar o conhecimento e as novas competências dentro da organização, não fomenta inovação, não torna a empresa competitiva e não assegura ganhos econômicos.

Criatividade pode gerar idéias. Motivação, imaginação, inspiração também, mas não se convertem automaticamente em inovação.

Conforme o Manual de Oslo da OCDE, para que haja inovação é preciso que haja comercialização (bem tangível ou intangível), ganho econômico e impacto social. Sem isso, não há inovação.

Assim, dizemos também que uma descoberta ou uma invenção não é inovação!

E o que vem primeiro: o empreendedorismo ou a inovação?

Na verdade, a resposta é: tanto faz! Trata-se de uma via de mão dupla:
O empreendedorismo convertido em mão de obra gera a figura do empreendedor. Este assume riscos e incertezas, fomenta o mercado com desenvolvimento, trazendo como elemento principal a inovação.

Por outro lado, a inovação aplicada de forma sustentável pode trazer uma oportunidade de negócio e ser convertida em um empreendimento, se encontrar pessoas dispostas a empreender.

Bem, além da inovação organizacional, movida pelas competências coletivas, pelo empreendedorismo, gerando mudanças estratégicas e novos rumos, tratemos agora de outras esferas de inovação.

A inovação de produto, desde melhorias pontuais, “updates”, “upgrades” ou mudanças
disrruptivas, na qual rompemos os modelos atuais e trazemos novos modelos, novos comportamentos de consumo.

O produto da organização, ou seja, o que ela oferece como fim, pode ser tangível (mercadorias, peças, materiais, por exemplo) ou intangível (seguros, consultorias, educação, etc.)

Essa inovação do produto, seja ela tangível ou intangível pode, e inclui normalmente, a inovação nos serviços que estão sendo compartilhados.

A inovação de processos é outra esfera, onde etapas, atividades, entradas e entregas (saídas) são modificadas a partir da retroalimentação (feedback) dada pelo mercado ou por monitoramentos internos, pela inovação organizacional ou exigida pela própria inovação do produto oferecido.

Toda organização é baseada em processo: recebe insumos, dados e informações, processa e entrega de forma estruturada para alguma área da empresa ou para o mercado.

Inovar o processo significa introduzir tecnologia, criar novo fluxo ou rever o atual, qualificar mão de obra, trazendo mais eficiência.

Pode significar ainda mudar a forma de produzir, economizar insumos, aumentar a produtividade. Através de indicadores, mensuramos quais os ganhos que a inovação trouxe ao processo.

Para mudar o produto ou atributos desse produto, muitas vezes precisamos mudar o processo.

Por fim, tratemos da última, mas não menos importante inovação, que também está configurada no Manual de Oslo da OCDE: a inovação de marketing ou inovação de serviços.

Serviço representa quase 70% de contribuição para o PIB no Brasil e vem, sobretudo, de pequenas e médias empresas.

Além disso, quando temos um produto (tangível, palpável, que pode ser testado, reinventado e até devolvido e requerido reembolso), recebemos (como clientes) ou oferecemos (como organização) serviços, que podem ser consumidos em tempo real.

Atendimento, soluções de compra, entrega, assistência técnica são exemplos de serviços embutidos quando adquirimos um bem material, por exemplo.O cliente ao final está consumindo serviço e não somente mercadoria, produto.

O produto pode ser mais facilmente e mais rapidamente copiado do que a prestação de um serviço de qualidade inovadora. É esse serviço que gera mais experiência de consumo.

A inovação de serviço, portanto deve gerar uma experiência nova para o consumidor, gerar confiabilidade, trazer melhoria, praticidade, tecnologia, eficiência.

Enfim, para termos sucesso nas organizações, precisamos combinar os elementos, as esferas da inovação. Todas elas, preferencialmente!

A inovação de processo impacta na inovação de produto e, consequentemente leva a inovação de serviço, tornando a organização mais competitiva no mercado.

Vamos lá: potencialize os tipos de inovação! Fomente-os na sua empresa! Promova instrumentos e ambientes que facilitem a inovação junto a equipes multidisciplinares e…venda novos lenços!

Até o próximo!

Alexandre Prosdocimi

Consultor de gestão


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